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Plano Estratégico Pessoal

Raquel Paz • jan. 21, 2021

ESTRATÉGIA PESSOAL


Todo mundo sonha com um futuro brilhante e cheio de realizações. Esses sonhos ganham destaque em determinados momentos da vida do indivíduo, seja na virada de cada ano, na conclusão de um curso ou formação, no início de uma nova etapa na vida, enfim. É essa capacidade de sonhar que nos mantém vivos, produtivos e dispostos a fazer o que for necessário pela realização dos nossos sonhos.


Porém, o que muitas pessoas não percebem é que se esses sonhos não forem tratados de forma estruturada eles provavelmente não serão realizados, ou poderão até se realizar parcialmente, por sorte. O que acaba gerando frustração para a pessoa, e muitas consequências desagradáveis no aspecto emocional.


Pensando nisso e conhecendo as ferramentas e métodos usados no ambiente corporativo para a realização das estratégias organizacionais, decidimos adaptar tais métodos para a pessoa física e assim aumentarmos a probabilidade de realização dos sonhos. Óbvio que aplicamos na nossa vida e vimos que da muito certo. Por isso trazemos nossa experiência aqui nesse blog procurando mostrar o passo a passo para a elaboração de um plano estratégico pessoal estruturado com base em ferramentas e métodos usados na formulação das estratégias organizacionais.  


Desejamos que você aproveite o máximo da nossa experiência de sucesso, e realize todos os seus sonhos, de forma assertiva.

Raquel Paz


Quem fala sobre esse assunto é Raquel Paz, profissional com vasta experiência em consultoria, auditoria e treinamentos, com ênfase na qualidade. Especialista em avaliação de desempenho e diagnóstico organizacional, possui uma sólida carreira construída com muita dedicação e diligência na área industrial e serviços ligados à mineração, óleo e gás, energia, bebidas, saúde, educação e química fina em geral.

Ela traz dicas de aplicação de ferramentas usadas no ambiente corporativo na formulação de estratégias pessoais.

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A formulação da estratégia pessoal, a exemplo do que acontece no ambiente corporativo - com a pessoa jurídica - necessita de clareza sobre três elementos fundamentais: Missão, Visão e Valores.

Antes de prosseguirmos vamos contextualizar cada elemento:


MISSÃO - Entende-se como a razão de ser ou de existir do indivíduo;

VISÃO - Como o indivíduo se vê ou deseja estar num futuro próximo. São os desejos de cada pessoa para um futuro próximo;

VALORES - Tudo que é "precioso", de valor inestimável, ao qual o indivíduo se apega para formar a sua base como ser humano. 


Conhecer e entender cada elemento desse é fundamental para o estabelecimento de uma estratégia exequível.

Por falta de compreensão sobre esses elementos, muitas pessoas fazem planos que não conseguem realizar.


A elaboração de uma estratégia pessoal estruturada é bem simples, mas requer disciplina e determinação, e para isso alguns passos precisam ser seguidos. São eles:


1º passo: Entender a nossa missão na vida;

2º passo: Conhecer os nossos valores pessoais;

3º passo: Imaginar o futuro e fazer uma declaração de como queremos estar;

4º passo: Relacionar as nossas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades;

5º passo: Estabelecer objetivos a serem alcançados com prazos e metas;

6º passo: Preparar um plano de ação formal.


Esses são os passos que as grades organizações percorrem para alcançar o sucesso. É claro que neste artigo representamos de forma resumida. Em linhas gerais, esse é o caminho para o sucesso sustentado.


A seguir explicaremos como executar cada passo dando exemplo de documentos simples que podem ser usados para formalizar o seu planejamento.

1º Passo - Construção da Missão

Você pode preparar um formulário eletrônico ou em qualquer outro formato de sua preferência e responder a seguinte pergunta:

QUAL É O SEU PAPEL NESSE MUNDO?

Parece uma pergunta simples, e é, mas muitas pessoas não sabem responder.

Então é importantíssimo que você busque um ambiente calmo e num horário oportuno para fazer uma reflexão e responder, SINCERAMENTE, a esta pergunta.

Pode ser que você leve algumas horas ou até mesmo dias para chegar a uma resposta. Não há problema algum nisso. Ahh, não se preocupe, isso também acontece no ambiente corporativo...

Normalmente, as pessoas respondem aquilo que disseram para elas serem. O importante é você olhar para dentro de si e buscar o entendimento sobre o seu real papel no mundo.

Sem essa clareza pode ser que você esteja planejando a realização do sonho dos outros, e neste caso, o sucesso será quase impossível de se obter.

Dúvida: "Se eu não tiver certeza, no futuro posso ajustar?" Mas é claro...

2º Passo: Conhecendo os Valores

Os valores são os pilares do indivíduo. São eles que ajudam a formar o caráter, as crenças, os princípios e que fortalecem o ser humano ao longo da vida.

A exemplo do primeiro passo recomendamos que você reflita calmamente e liste num documento (no formato de sua preferência) todos os valores que você reconhece em si mesmo. Na figura acima apresentamos alguns exemplos, mas com certeza existem muitos outros em cada pessoa.

Não há limites, você deve explorar ao máximo a sua mente até esgotar as possibilidades. Além disso, cada indivíduo precisa ter clareza dos seus valores.

É de suma importância relacioná-los, eles vão ajudar a definir as suas estratégias.

3º Passo: Definição da sua Visão

Agora que você já sabe qual o seu papel no mundo e os seus pilares - Valores - você pode definir como deseja estar num futuro próximo, porque saberá como fazer para alcançar a sua estratégia. Não precisará mais contar com a "sorte", e nem temer a frustração.

O ideal é estabelecer uma data, um ano, por exemplo: 2025, para realização da sua estratégia, a sua Visão.

"Por exemplo: Estar graduado em ... e trabalhando numa empresa de grande porte desempenhando um cargo de confiança em 2025."

É assim que as pessoas jurídicas - Organizações - fazem, e obtêm resultados concretos, Sucesso/Êxito.

Então, porque não aplicar o mesmo método, fazendo as devidas adaptações, na pessoa física?

"Não há limites para a aplicação do conhecimento!"

4º passo: Relacionar as nossas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades

Um aspecto importante na construção do plano estratégico é o conhecimento sobre os pontos mais vulneráveis do indivíduo, assim como os mais fortes e oportunidades existentes no entorno. Isso ajudará na definição de objetivos, ações, ajustes que precisam ser feitos, e qualquer outra medida a ser adotada para viabilizar a execução da estratégia.

Uma ferramenta muito usada no ambiente corporativo é a matriz SWOT (Strenght (Força), Weakness (Fraqueza), Opportunity (Oportunidade), Threat (Ameaça)), onde, por meio de uma reflexão crítica são apontados os aspectos mais relevantes de acordo com cada categoria.

O uso dessa ferramenta, neste caso, é adaptado para a pessoa física e somente os conceitos são aproveitados.

A finalidade aqui é aproveitar o sucesso de uma ferramenta amplamente usada no ambiente corporativo e adaptá-la para uso pessoal. Ou seja, explorar ao máximo o conhecimento já testado com muito êxito em nível global.

Na figura apresentamos alguns exemplos de informações associadas a cada categoria da matriz SWOT.

O ideal é que após uma reflexão crítica a pessoa pontue as principais características identificadas em si mesmo e coloque no campo mais apropriado, como força, fraqueza, oportunidade ou ameaça.

O importante aqui é ser bem honesto. Não tenha medo em confrontar uma realidade que poderia estar "escondida". Essas informações serão úteis na formulação dos objetivos estratégicos pessoais, e te conduzirão ao SUCESSO!!!


5º passo: Estabelecer objetivos a serem alcançados com prazos e metas

O próximo passo é estabelecer os objetivos estratégicos para o alcance da Visão.

A sua estratégia principal e o seu maior foco de atenção é alcançar a sua VISÃO. Porém, ela não se realiza somente com a força do pensamento.

Então será necessário estabelecer objetivos relacionados a sua Visão, que sejam coerentes, que uma vez "perseguidos" levem ao patamar desejado nos próximos anos.

É uma jornada de sucesso que você irá trilhar a partir desse ponto.

Não existe certo ou errado aqui, o que existe é coerência. Você precisa escolher objetivos que sejam coerentes com o que se deseja.

Para escolher ou estabelecer os objetivos mais coerentes você precisa levar em consideração os valores e as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades identificadas. Com essa base ficará claro que objetivos são os mais adequados para lhe conduzir nessa jornada de sucesso.

Na figura anterior apresentamos alguns exemplos de objetivos e metas para lhe ajudar na definição dos seus.

Não existe uma quantidade mínima ideal de objetivos. Você deve atentar sempre para a coerência com a sua Visão.

O recomendável é que eles sejam arquivados em algum formato de sua preferência (arquivo em word, excel),  para que não se percam e você consiga observar o seu histórico de crescimento.

O próximo passo será estabelecer as ações necessárias para a concretização de cada objetivo.

Essa é a forma estruturada de se executar uma estratégia, caso contrário, não passará de um grande sonho acompanhado de frustrações, ou sorte.

6º passo: Preparar um plano de ação formal

O último passo é a preparação de um plano de ação formal.

Normalmente as pessoas preparam uma lista de iniciativas básicas para executar as suas estratégias. Essas iniciativas não detalham como fazer, quando, o custo e nem favorecem um acompanhamento regular de sua execução.

O plano que recomendamos é baseado na ferramenta muito usada no ambiente corporativo, 5W2H (What - O que, When - Quando, Why - Porque, When - Quando, Who - Quem, How - Como e How much - Custo).

Também utilizando um documento de sua preferência você pode detalhar o quanto quiser, e deve!, cada ação a ser adotada para a realização de cada objetivo.

Quanto mais detalhado for melhor será o acompanhamento.

Com essa estrutura você terá um "norte" ou um "mapa" do que realizar daí para frente tendo como foco o alcance da sua Visão. É dessa maneira que as organizações perseguem os seus objetivos estratégicos para obter êxito.

Recomendamos também que em intervalos regulares, a cada três ou seis meses, você pare para avaliar o quanto conseguiu implementar, e aproveitar para ajustar as ações que necessitarem e eventualmente até ajustar os objetivos, tendo o cuidado de não se desviar do seu foco principal que é a Visão para os próximos anos.

Você vai se surpreender com o resultado!!!!

Esperamos que esse artigo seja útil e sirva para o seu desenvolvimento pessoal! SUCESSO!!!!

Por Raquel Paz 03 mai., 2020
O que deveria ser um valor para os sistemas de gestão muitas vezes se transforma num verdadeiro sofrimento para os auditados, e quem perde com isso é a organização. Esse foi o tema da nossa Live apresentada no Instagram no dia 22/04/2020. Quando se pensa em valor agregado é importante entender o sentido dessa expressão no contexto de uma auditoria. Se olharmos para o que o Fórum Internacional de Acreditação - IAF aconselha sobre as auditorias vamos perceber que toda a orientação é dada no sentido de se extrair o máximo de valor com a realização de uma auditoria. Valor é tudo aquilo pode ser usado amplamente por alguém, ou, tudo o que tem representatividade para alguém, ou algum negócio. Em linhas gerais, a definição de uma auditoria para um sistema de gestão é "...OBTER EVIDÊNCIA PARA DETERMINAR A EXTENSÃO NA QUAL OS CRITÉRIOS DE AUDITORIA SÃO ATENDIDOS...” A necessidade da realização de auditorias é um item mandatório em qualquer sistema de gestão, e a sua finalidade pode ser variada, mas com um propósito comum, que é a obtenção de informações relevantes à análise e tomada de decisão por parte da alta gerência. O que ocorre, de fato, é que na maioria das vezes, esse entendimento é perdido e as auditorias são conduzidas para "cumprir protocolos", ou "cumprir cronograma", ou mais ainda, "gerar registros para apresentar aos auditores externos". Percebe-se ai um total desentendimento do sentido real das auditorias, e consequentemente, uma inestimável perda de valor para a organização. Para orientar os sistemas gestão na obtenção de valor com a realização das auditorias, o ISO TC/176 - Comitê Técnico elaborou a ISO 19011, uma diretriz para a realização de auditorias, que faz parte do conteúdo programático dos treinamentos de formação de auditores. Essa é uma tentativa do ISO TC/176 de uniformizar a atuação dos profissionais que desempenham essa tarefa, seja pessoal próprio ou contratado pela organização. A condução das auditorias deve ser pautada em princípios, os quais precisam ser observados pelos auditores, são eles: Integridade, apresentação justa, devido cuidado profissional, confidencialidade, independência, abordagem baseada em evidência e abordagem baseada em riscos . Esses princípios associados à competência comportamental dos auditores levam ao valor agregado. Muitas vezes os auditores desprezam esses princípios provocando um verdadeiro sofrimento para os auditados, como por exemplo, emitindo juízo de valor ao analisar uma prática em funcionamento desconsiderando o princípio independência. Mas, não é só isso. Outro fator importantíssimo na condução das auditorias é o esclarecimento do que a organização pretende com aquela auditoria, ou melhor dizendo, que resultados a organização almeja obter com aquela auditoria. Se essa informação não estiver muito clara para ambas as partes, o risco de se ter uma "caça à não conformidades" é muito grande, ou a emissão de opinião pessoal do auditor a respeito de alguma prática confundida como oportunidade de melhoria, e por fim, uma conclusão de auditoria que não diz nada além do sistema estar implementado. Então, pensando nisso deixamos aqui algumas dicas que qualquer auditor precisa considerar na hora de preparar a sua auditoria. São elas: NEGÓCIO : Entenda bem o negócio da organização que será auditada, o mercado de atuação, as regras, leis aplicáveis; PRODUTOS/SERVIÇOS : Procure compreender quais são os produtos/serviços comercializados pela organização; OBJETIVO : Esclareça com quem te contratou, no caso de uma auditoria interna com o gestor do sistema de gestão, qual o objetivo da auditoria. Tenha isso por escrito; ESCOPO : Quais são os limites daquela auditoria, quais processos, áreas, unidades, instalações deverão ser auditadas; CRITÉRIO : Qual o padrão será usado, norma, legislação, documentos, procedimentos, instruções normativas. Este critério será o seu guia, a base para a construção da sua linha investigativa; PROPÓSITO : Porque a organização decidiu realizar aquela auditoria naquele momento. Esse entendimento vai muito além de simplesmente cumprir uma programação. Tenha em mente que esses pontos são fundamentais para você construir a sua linha investigativa, e que a sua jornada na busca de evidências deverá ser norteada por esses aspectos. No caso de auditorias realizadas nos fornecedores, para fins de homologação, por exemplo, procure entender também quais são os produtos/serviços que o seu cliente compra, ou pretende comprar desse fornecedor e investigue a conformidade das práticas em relação ao critério de auditoria usado na condução da sua auditoria. Seguindo essa linha de raciocínio você obterá informações, evidências, que vão sustentar a sua conclusão sobre o estado de conformidade em que o sistema se encontra naquele momento, fornecendo uma base consistente para a tomada de decisão pelos devidos responsáveis, e por fim, agregando valor ao negócio da organização. Esperamos que essas dicas sejam úteis ao seu desenvolvimento profissional. Se você gostou deixe o seu comentário/sugestão e siga-nos no Instagram para ficar por dentro de tudo que estamos compartilhando.
Por Raquel Paz 19 abr., 2020
Os últimos acontecimentos ligados a pandemia do novo coronavírus que provocou o isolamento social e a ausência de atividades laborais convencionais, nos desafiaram a ir além e a enxergarmos a grande oportunidade que se descortinava diante de nós. Há tempos que nossos clientes vêm nos pedindo para ampliarmos a nossa voz levando o nosso conhecimento por intermédio das redes sociais, mas vencidos pela timidez, postergamos o máximo que pudemos. Mas com a imposição do isolamento social não teve jeito tivemos que sair do nosso casulo para nos aventurarmos, no que chamamos de "jornada digital". Então, em 16/04/2020 iniciamos uma série de Lives pelo Instagram abordando temas com perguntas e respostas esclarecedoras. Várias perguntas foram enviadas pelo nosso site e na Live discutimos as respostas que aproveitamos para apresentar aqui também. Dessa forma, quem perdeu a Live pode conferir tudo aqui e assim o conhecimento é mantido. A seguir apresentamos as perguntas e as respectivas respostas.
Segurança do Trabalho
Por Cristina Senra 08 abr., 2020
Descrição de uma ferramenta para aumentar a conscientização de segurança no trabalho, através de uma mudança cultural da organização.
Gestão de Fornecedores
Por Raquel Paz 08 abr., 2020
A gestão de fornecedores deve ser considerada como um desdobramento da estratégia tendo-se em mente a importância e a influência destes na produção e na prestação de serviços. Para se fazer uma boa gestão é preciso olhar para os compromissos assumidos, pela liderança com as partes interessadas, e expressos nos Requisitos das Partes Interessadas (RPI); e se estabelecer uma política de contratação com foco no atendimento ao RPI . Nesse artigo vamos falar um pouquinho sobre a interação da ISO 9001 com a gestão de fornecedores, dentro desse contexto, e como a empresa pode gerenciar essa relação de modo a gerar valor para ambas as partes.
Por Raquel Paz 08 abr., 2020
A versão 2015 da ISO 9001 trouxe a questão dos riscos para ser gerenciada juntamente com os outros elementos do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) . Embora já tenha se passado alguns anos desde a sua publicação, muitas dúvidas ainda pairam sobre esse tema e interpretações variadas são observadas na aplicação prática deste requisito. Por isso tomamos a liberdade de explorar esse assunto mostrando uma interpretação, que julgamos bastante razoável, fundamentada na própria ISO 9001 .
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